25 June, 2008


NADA FICOU NO LUGAR


O que lembro, o motivo pelo qual o sorriso desfez, não era pra ser.
De repente o mais simples, o que admiro, torna-se complicado, grandiosamente complicado.
A cor derrete, vira casca, descasca.
na verdade. não era pra ser.
Tudo ao redor virou abóbora.
e todos os plenos planos? agora essa falta de sincronia....
o avesso. avesso do avesso. certo?
Abstraio tudo o que posso, não consigo mais perder o chão. não pode ser.








03 June, 2008

ATALHO



Toda a sincronia que tende a pendular, em um sopro para.... Pára.
Ela cobre-se com um grito e nada mais. Se as vestes já não são, nem eu enxergo o escuro, ou só.

O Trago. O trago eu enxergo. A brasa que saltita e chora, ri e desmaia....
Assim, de repente.
Igual a uma onda que não volta o tempo imobiliza-se. Só alguns instantes de duração sem fim... Que engole o universo inteiro, até virar uma formiguinha sem estimas. E vomita, vomita tudo de volta. O universo inteiro.

Após entornar no vazio um copo de leite, tão branco e viscoso, e nele a formiguinha sem asas pousasse... Segaria.
E nem a brasa, nem o trago, nem o escuro.


02 June, 2008


o tempero do tempo. cheiro de frio.
biblioteca bem grande. cinema e café. eu queria.
Aquele livro de receita, que ce sabe bem.
tentar todas. uma por uma.

malagueta. indispensável.