03 June, 2008

ATALHO



Toda a sincronia que tende a pendular, em um sopro para.... Pára.
Ela cobre-se com um grito e nada mais. Se as vestes já não são, nem eu enxergo o escuro, ou só.

O Trago. O trago eu enxergo. A brasa que saltita e chora, ri e desmaia....
Assim, de repente.
Igual a uma onda que não volta o tempo imobiliza-se. Só alguns instantes de duração sem fim... Que engole o universo inteiro, até virar uma formiguinha sem estimas. E vomita, vomita tudo de volta. O universo inteiro.

Após entornar no vazio um copo de leite, tão branco e viscoso, e nele a formiguinha sem asas pousasse... Segaria.
E nem a brasa, nem o trago, nem o escuro.


1 Comments:

Blogger r. said...

menos mal não ser nem o de repente.

acho que te "instanteio".

saudade, como o universo inteiro.

beijo

12:58 PM  

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